Alter do Chão, uma vila simpática, charmosa, limpa e com uma natureza exuberante, é de fato um belo passeio pela Amazônia.
Foi fundada no dia 06 de março de 1626, pelo português Pedro Teixeira. É a antiga aldeia dos Borari, que com a chegada dos jesuítas recebeu o nome de Missão de Nossa Senhora da Purificação. Como foi se desenvolvendo rapidamente, foi elevada à vila e em seis de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, recebeu o nome de Alter do Chão, de origem portuguesa.
Com a beleza e o crescimento da vila, o lugar ao longo dos anos foi ganhando estrutura e encantando os visitantes e nativos, ela fica a apenas 33 km de Santarém.
O cenário é paradisíaco e guarda uma beleza única, já que suas praias são às margens do rio Tapajós.
Em Alter do Chão, existem belas praias de areias brancas, banhadas pelas águas transparentes do rio Tapajós. A beleza dessas praias se associa ao lendário Lago Verde ou Lago dos Muiraquitãs. Por suas características peculiares e seus atrativos naturais e culturais. É especialmente linda, principalmente entre agosto e dezembro, quando as águas dos rios baixam e , no Tapajós surge uma faixa de areia branca e finíssima, a Ilha do Amor.
Entre os espetáculos que a natureza proporciona em Alter do Chão está o encontro das encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas. As águas cristalinas do Tapajós se encontram com as águas barrentas do Amazonas,mas não se misturam, porém o Rio Tapajós, é o único entre os afluentes do Amazonas com águas cristalinas..
O Lago Verde, cercado pela Floresta Encantada , é também uma das principais atrações naturais de Alter do Chão. O Lago Verde, possui mais de uma dezena de nascentes e águas cristalinas. Do barco ( você pode alugar na praça principal da vila), é possível ver o fundo colorido por plantas do Lago e fotografar cardumes que parecem estar fazendo coreografias, rápidas e sincronizadas, além de ser muito bom para um banho.
A Floresta Encantada, a mata de Igapó, pela qual dá para passear, entre as árvores,de barco, surge com mais força entre os meses de janeiro a julho, na época das cheias, mas ela continua Encantada no resto do ano.
A Vila de Alter do Chão, à noite, fica muito tranqüila, mas na pracinha da Vila, dá para comer, beber sucos de frutas amazônicas e até uma caipirinha. Além de ouvir histórias e combinar com os amigos também turistas, outras aventuras e passeios pela região, como caminhadas ecológicas, visitar áreas onde avistam os botos, espécie de golfinho de água doce, passeios de barcos e lanchas para os Lagos e a Floresta.
As praias próximas….
Praia do Cajueiro
A praia do Cajueiro fica a dez minutos do centro da vila. Com estrutura para receber os turistas, no local podem ser encontrados os famosos bolinhos de piracuí e o tucunaré na chapa.
Praia de Ponta das Pedras
A praia de Ponta de Pedras fica cerca de 23 km da vila. Para chegar até lá basta seguir pelas Rodovias Fernando Guilhon e Everaldo Martins, que são pavimentadas. O acesso também pode ser feito pelo rio Tapajós. De formações rochosas, possui estrutura com barracas para a venda de comidas e bebidas.
Ilha do Amor
A praia Ilha do Amor é o cartão-postal da cidade, fica em frente à vila de Alter do Chão. Os visitantes fazem a travessia em barquinhos a remo. Em apenas cinco minutos os turistas podem desfrutar da beleza do lugar. Somente em novembro, quando as águas baixam é que é possível chegar até lá andando.
Praia de Pindobal
Na praia, de poucas barraquinhas e quase nenhum som estridente para incomodar, o turista pode desfrutar das águas límpidas do rio tapajós e das areias brancas encontradas ali. Uma boa pedida para quem vai a Pindobal é assistir ao Por do Sol, o rio, de margens largas, permite uma visão ampla do horizonte.
Praia do Cumuru:
Alter do Chão, tem boa infraestrutura turística, formada com boas e simples pousadas, restaurantes, praias com barracas de comidas típicas, algumas agencias de turismo que oferecem passeios pela região, e a produção artística local, está localizado no Centro de Preservação da Arte e Cultura Indígena, que é conhecido mundialmente como referência do legado dos povos da Amazônia. Ainda, ressaltamos que para quem gosta de degustar peixes, é um lugar inigualável.
Alter do Chão é ótimo para aproveitar o verão amazônico, que acontece entre os meses de agosto a dezembro. Já em setembro, acontece o Sairé , que é a mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia. A festa acontece há mais de 300 anos, mantendo intacto o seu simbolismo e essência. Sua origem remonta às missões evangelizadoras dos padres Jesuítas com os índios da Amazônia.
O símbolo do Sairé é um semicírculo, de cipó torcido, envolvido por algodão, flores e fitas coloridas. No centro do semicírculo estão três cruzes e no topo dele uma outra, que juntas representam o mistério da Santíssima Trindade e no topo um só Deus. A imagem da pomba, que representa o Espírito Santo, também faz parte do adorno. O estandarte segue à frente da procissão, carregado por uma mulher, que na tradição é chamada de Sairapora. Nos dias de Sairé, ele é fincado na areia da ilha que se forma no período da seca na principal praia de Alter do chão, certamente repetindo o que faziam os índios para saudar os portugueses.
O Sairé , é festejado com um ritual religioso, durante o dia, culminando com a cerimônia da noite, quando são feitas ladainhas e rezas. Depois, vem a parte profana da festa, com shows artísticos e apresentações de danças típicas. Ela começa no hasteamento de dois mastros enfeitados, seguido de ritual religioso e danças folclóricas desempenhadas pelos moradores da vila. No último dia, sempre uma segunda-feira, ocorrem a “varrição da festa”, a derrubada dos mastros, o marabaixo, a quebra-macaxeira e a “cecuiara”, espécie de almoço de confraternização. A programação termina à noite, com a festa dos barraqueiros.
Quando ir ?
Inverno e cheia dos rios
De dezembro a maio, chove muito e as águas dos rios sobem lentamente. De março a junho, as vitórias-régias florecem. Em maio, as águas atingem o nível mais alto. As praias desaparecem. Neste período, Alter do Chão, volta a ser a pacata vila que mistura turistas locais e os turistas estrangeiros que adoram o lugar.
Verão e Vazante
Em Junho, as águas começam a baixar. Em agosto, as praias reaparecem e Alter do Chão fica badalada novamente. Em setembro, acontece o Sairé. Em novembro, as águas atingem o nível mais baixo. As castanheiras e mungubas florecem, os pássaros se reproduzem e as tartarugas fazem a desova.
Portanto, se pretende fazer esta viagem em setembro, é preciso fazer suas reservas com antecedência, pois neste período a vila fica cheia, e também é bom lembrar que as praias ficam lotadas, principalmente nos finais de semana.
Em Alter dá pra fazer ecoturismo, porque tem umas trilhas ótimas. A vista do Monte do Cruzeiro é maravilhosa. O Lago Verde e a visita à Floresta Nacional do Tapajó também são passeios que valem a pena.”
Descubra um pouco do nosso Brasil…. Conheça Alter do Chão , e vá apreciar uma natureza exuberante !
Nós levamos você lá !
Um agradecimento especial, aos nossos clientes que nos enviaram estas lindas fotos ….