Viajando para Domingos Martins no Espírito Santo
O Espírito Santo não é destino exclusivo de sol e praias. A região serrana do Estado também é repleta de atrativos, como a pequena e bucólica cidade de Domingos Martins. Colonizada por imigrantes alemães e italianos, preserva a cultura européia através das construções típicas, das festas folclóricas e da gastronomia – o distrito de Aracê, a cerca de 50 quilômetros do Centro, é repleto de bons e agradáveis restaurantes.
Domingos Martins é emoldurada pelo cartão-postal da região, a Pedra Azul.
As belezas naturais que envolvem Domingos Martins fazem da cidade um dos mais interessantes destinos da serra capixaba. Para desbravá-las, siga para o Parque Estadual da Pedra Azul, repleto de trilhas que levam a cachoeiras e piscinas naturais.
As mais belas cachoeiras da região ficam nos arredores da BR-262, a cerca de 40 quilômetros do Centro da cidadezinha. Entre as mais freqüentadas estão São Floriano e Matilde, com piscinas naturais de águas cristalinas.
A reserva é a principal atração da região. Além das trilhas que levam a cachoeiras e piscinas naturais, o parque abriga o cartão-postal da serra capixaba – a Pedra Azul. O nome da formação rochosa de quase dois mil metros de altura se deve à coloração, que varia ao longo do dia, de acordo com a incidência da luz solar. As visitas à área são feitas somente com o acompanhamento de guias e é preciso agendar com antecedência. O parque fica a 50 quilômetros do Centro de Domingos Martins.
Esportes de aventura, como trekking, rapel e rafting são praticados em Domingos Martins.
A viagem de trem, começa em Viana e termina em Araguaia, com parada na estação de Domingos Martins e de Marechal Floriano. O percurso total é de 46 quilômetros em meio à Serra do Mar, passando por pontes, túneis e cachoeiras. O tour completo dura duas horas e meia e se eleva de 15 metros acima do nível do mar para uma altitude de 530 metros. É possível embarcar em Domingos Martins rumo a Viana, Marechal Floriano e Araguaia.
Como chegar
O aeroporto mais próximo é o de Vitória, a 64 quilômetros de Domingos
Martins
Saindo do Rio, acesso pela BR-101 (até Vitória) e BR-262
Onde Comer
Boa parte dos restaurantes de Domingos Martins está reunida no distrito de Aracê, repleto de sítios e muito verde, tendo a Pedra Azul como paisagem. A lareira tem lugar garantido na maioria dos aconchegantes estabelecimentos, assim como as fondues e os pratos à base de massa caseira.
Ao contrário do litoral, as temperaturas médias na serra ficam em torno dos 12 graus e baixam ainda mais nos meses de inverno. O frio, agregado ao charme da arquitetura local, das pousadas aconchegantes, das lojinhas de artesanato e da boa mesa, faz da região uma das preferidas dos casais em busca de um clima de lua-de-mel.
Alugar uma Pénichette pode ser uma ótima idéia para quem quer fugir da correria e desacelerar, descobrindo lugares encantadores da França, onde a vida segue o fluxo.
A Pénichette, é uma embarcação projetada para navegação fluvial, é uma opção de viagem que vem conquistando cada vez mais adeptos por ser uma maneira original de explorar minuciosamente as belezas naturais de cada região, descobrir vilarejos adormecidos e apreciar belas paisagens. É a França, com seus quase 9 mil km de vias navegáveis, que concentra o maior número de opções de roteiros.
A Pénichette, cuja palavra não existe em português, é um diminutivo da péniche, aquelas imensas embarcações comerciais que trafegam até hoje nos canais europeus, transportando cargas. Versões menores se expandiram pelo grande interesse em navegação fluvial para o lazer.
É simples o manuseio, e as companhias locadoras especializadas em turismo fluvial não exigem qualquer habilitação ou experiência prévia dos turistas. Apenas na hora da saída fazem uma demonstração prática ensinando como proceder nas eclusas, uma manobra simples, mas que é parte integrante da vida de um canal ou de um rio canalizado.
É a eclusa que permite a subida e descida de embarcações por trechos onde há uma diferença do nível do leito. De qualquer forma, para tranqüilizar os mais inseguros, geralmente ,em cada eclusa há um responsável permanente que atende pelo nome de éclusier, sempre disposto a ajudar turistas em apuros.
Passadas as emoções e os receios das primeiras eclusas, nada mais gostoso que escolher um lugar para atracar e sair pelas estradinhas caminhando ou pedalando. Tranca-se a embarcação, como se fecha a porta de casa e pronto. Rumo a novas descobertas e as comprinhas no supermercado, para abastecer a sua casa flutuante.
As Pénichettes são fabricadas em diversos tamanhos, com capacidade para acomodar de duas, cinco até doze pessoas e todos os barcos possuem cabines individuais, calefação, sala de estar, cozinha equipada e banheiro com chuveiro de água quente, garantindo privacidade e conforto.
Um dos roteiros mais procurados na França é o Canal do Midi, que faz a ligação entre o Mediterrâneo e o oceano Atlântico. O Midi é o mais antigo dos canais franceses e hoje só é usado para passeios turísticos. De abril a outubro, várias Penichéttes partem de Carcassonne, lotadas de turistas, para explorar os arredores.
Um outro roteiro bem concorrido, principalmente para você que prefere um rio calmo, para a sua primeira experiência em uma região conhecida como o celeiro da França : o rio Baise na região da Aquitânia., que é uma linda região francesa., na cidade de Valence-sur-Baise ( onde você vai dar início a sua aventura) Poderá optar por um trajeto somente de ida ( existe o de ida e volta) . Poderá escolher também, o plano com tudo Incluso, que apesar de mais caro no final do passeio não é necessário se preocupar com o diesel, com a limpeza do barco (é necessário entregá-lo limpo por dentro e por fora) , uma bicicleta, ou duas e um estacionamento para o carro ( se estiver com carro ) e o Manual do Capitão, uma espécie de “certo e errado”da navegação. Poderá incluir ainda a carta fluvial , o que acaba sendo muito importante pois tem as cidades, eclusas e todo tipo de informação necessária. Sim, as eclusas que são importantes, para você verificar quantas existem no seu roteiro.
Segue abaixo como você poderá fazer em relação às eclusas, é claro que a cada roteiro, cada região , tem sua peculiaridade, mas o responsável pela firma que está alugando o barco vai lhe dar todas as orientações, e inclusive muitos deles farão com você a manobra da primeira eclusa.
Vamos ver como é o procedimento nas Eclusas…
Primeiramente um dos tripulantes é deixado em um pequeno cais, que existe em TODAS as eclusas, caminha até uma maquineta de abertura da eclusa e insere o cartão fornecido pela companhia dona do barco. Este cartão deverá ser devolvido na entrega do barco, e é com ele que você irá abrir todas as eclusas manuais. Ao inserir o cartão e apertar o botão a eclusa se abre e o barco pode entrar, uma vez lá dentro, aperta-se o botão de novo e a eclusa fecha e começa a encher ou esvaziar, conforme o necessário. Depois de entrar na eclusa, alguém a bordo joga as cordas para o que está do lado de fora, este a amarra em um pitoco e assim o barco fica seguro sem bater na laterais. Parece meio complicado, mas não é nem um pouco. Qualquer um com um pouco de disposição faz o procedimento.
A velocidade não pode ultrapassar os cinco nós, o prazer está em aproveitar o tempo passar com calma, olhar o visual, e finalmente chegar em uma das muitas pequenas cidades, vilarejos que permeiam as margens.
Paisagens bucólicas, passeios repousantes à margem do canal, vilarejos adormecidos, aquedutos históricos, restaurantes ao ar livre e comida caseira à venda, por preços honestos, fazem parte da rotina do turista fluvial.
Madri é hoje uma cidade dinâmica e moderna, que ao mesmo tempo preserva com cuidado sua rica herança histórica e suas belas tradições.
É uma cidade com generosas áreas verdes. O Parque Del Retiro que fica bem no centro, é formado de belos jardins, gramados, árvores centenárias, barquinhos para alugar durante o verão, shows de marionetes, apresentações teatrais e de música.. Há ainda , o Palácio de Cristal, Palácio de Velásquez, o Jardim de Rosas , restaurantes e aos sábados e domingos vira uma festa.
Madri tem diversas grandes avenidas, mas uma delas é considerada o coração da cidade, e justamente por isso leva o nome de grande avenida, ou Gran Via. Ela é o ponto de referência ideal para começar a percorrer a cidade.
Na junção da Gran Via com Via Alcalá, uma área de trânsito intenso e cercada de prédios muito bonitos, está a Praça Cibeles. No centro da Praça , a fonte, chamada Fuente de Cibeles, que ganhou este nome em homenagem à Deusa Romana da Natureza e representa a figura mitológica em uma carruagem conduzida por dois leões. Durante as comemorações esportivas a Praça Cibeles fica lotada de torcedores.
Muito próximo a Plaza de la Cibeles encontramos a famosa Puerta de Alcalá, de estilo neoclássico. A Porta de Alcalá foi projetada por Fernando Sabatini, também a pedido de Carlos III. O monumento está decorado com motivos militares e é formado por três arcos centrais e duas portas laterais. Além disso, as duas faces do monumento são totalmente diferentes.
A Madri medieval, era uma cidade amuralhada com acessos controlados. Estes acessos se denominavam Puertas. A Puerta de Toledo era uma das portas de acesso a cidade de Madri. Ela foi a última a ser construída na cidade. Você vai observar que aqui, nós vamos mostrar outras portas, que por entre elas, largas avenidas, cruzam e seguem adiante, criando o jogo de liga-pontos que é o traçado urbano de Madri.
Em Madri, é muito comum encontrarmos várias praças dentre elas a Plaza de España , que é ladeada pelos prédios do Edificio de España e Torre de Madrid e tem no centro um monumento dedicado à Cervantes, com destaque para as estátuas de Dom Quixote e Sancho Pança .
A Puerta Del Sol, é considerada o centro histórico de Madri O nome tem origem no portão leste , quando no século 15 ainda existiam muralhas na cidade. Local onde se encontra diversos restaurantes e o marco inicial das rodovias espanholas, demarcado no chão , por uma placa “ kilometro zero”.Também na Puerta del Sol encontra-se o símbolo da cidade de Madri, uma estátua de vinte toneladas representando um urso comendo uma fruta de uma árvore. Seu nome oficial é “El Oso y el Madroño”.
A leste da Puerta Del Sol, encontra-se o Paseo Del Prado, uma via arborizada onde encontra-se os 3 museus mais famosos da Espanha. No paseo del Prado está a fonte de Neptuno. Por ordem do rei Carlos III, o escultor Pascual Juan de Mena começou a criar esta escultura em mármore, em 1780 e em 1786, seu discípulo que José Rodríguez terminou o trabalho apresentado a Netuno, Deus do mar, com um tridente na mão e uma cobra enrolada na outra. A figura aparece de pé sobre uma carruagem, puxada por dois cavalos-marinhos, rodeados por golfinhos.
O Museu do Prado é o mais importante museu da Espanha. Apresentando belas e preciosas obras de arte, foi mandado construir por Carlos III. As obras de construção prolongaram-se por muitos anos, tendo sido inaugurado somente no reinado de Fernando VII. O Museu do Prado abriga grandes coleções de pintura francesa, italiana, alemã e espanhola. Destacamos dentre as coleções do Museu do Prado, os desenhos de Francisco Goya, sendo considerada a coleção mais importante do mundo. Para quem aprecia arte, é um local que deve ser visitado pois há muito para se ver, principalmente as pinturas de Velásquez, El Greco, Rembrandt e muitos outros.
Monumento em homenagem ao pintor espanhol Francisco Goya (em muitas de suas pinturas retratou a guerra e a inquisição espanhola). O filme “Sombras de Goya” que retrata um pouco da vida do pintor e sua época.
A Igreja de São Jerônimo, fica atrás do museu do Prado, é a Igreja Real de Madri, com estilo gótico , possui uma nave e cinco capelas de cada lado da nave , fechada em arcos. Quanto à escadaria que conduz à rua Alarcón foi realizado em 1906 por ocasião do casamento de Afonso XIII para dar maior monumentalidade ao acesso do templo. Quando as tropas de Napoleão invadiram a cidade; dentro dessa igreja estavam escondidos os armamentos de defesa espanhóis.
O Museu Nacional Reina Sofia, que abriga a melhor coleção de arte contemporânea do país, com obras de Miró, Salvador Dali e Picasso. Originalmente o prédio abrigava um hospital, sendo que em 1980 sofreu uma grande reforma para abrigar o museu.
O Museu Thyssen, no paseo Del Prado , 8. Fica quase em frente ao Museu do Prado. Hans Heinrich Tyssen, um barão húngaro casado com uma espanhola, que começou a colecionar obras de arte , e mais tarde seu filho acrescentou pinturas modernas. Depois, foram adquiridas as tapeçarias, esculturas e objetos de ouro, e assim foi crescendo o seu acervo. Destacam-se El Greco, Monet, Goya, Van Gogh, Picasso, Dali e muitos outros. A escultura de mármora “Cristo Y la Magdalena, de Auguste Rodin, é também uma outra jóia do museu.
Você poderá descer ao Thyssen à partir da Puerta Del Sol, passando pelo Congreso de Los Diputados de España (é a câmara baixa das Cortes espanholas, o órgão constitucional que representa o povo).
Até 1931 o Palácio Real servia como residência dos reis da Espanha, sendo que agora, apenas ocasionalmente é ocupado pelos soberanos. Toda sua decoração interna foi executada por grandes mestres das artes, como: Goya, Velásquez , El Greco e outros. O palácio tem ainda valiosas coleções de tapeçarias, móveis, louças e pratarias deslumbrantes. Entre os pontos abertos à visitação destacam-se a Armeria, Sala de Refeições, Sala de Porcelana e o Salão do Trono. Não perca também a impressionante exposição de armas antigas, que inclui a armadura do rei Carlos V. E o Museu das Carruagens,anexo ao Campo Del Moro.
O Palácio Real e os jardins de sabatini.
Na frente do Palácio Real, está um outro local interessante de visitar que são os Jardines del campo del Moro nos fundos Palácio Real da Espanha, recebe esse nome devido ao fato ter sido um acampamento árabe durante a Reconquista. O jardim ocupa um terreno de 20 hectares, merecendo destaque a fonte dos Tritones (Tritões) e a das Conchas.
Em frente ao palácio, vale ainda percorrer a bem tratada Plaza Oriente, apreciar os jardins ornados com estátuas de diversos monarcas espanhóis .
Na frente do Palácio Real, você verá um outro prédio pontudo e igualmente bonito. Esta é a Catedral da Almudena e que apesar do seu prédio rebuscado por fora, por dentro r é bem mais simples que o do palácio real. Inclua em seu roteiro uma visita a esta Catedral Almudena, cuja construção levou mais de cem anos. Sua origem vem desde 1561, época em que o rei Felipe II transformou Madri em capital da Espanha. Ocorre que a cidade de Toledo era rival da nova capital e através de pressões políticas conseguiu adiar a construção da nova capital até 1868. O nome da catedral homenageia Nossa Senhora de Almudena, santa protetora do país.
Se um lugar fosse escolhido para representar a cidade, provavelmente a Plaza Mayor , seria uma unanimidade. Esta grande área retangular, cercada por prédios com arcadas, tem origem no ano 1560, quando o rei Felipe II decidiu construir uma área destinada a funcionar como mercado aberto. Com o tempo ela passou a desempenhar diversas outras atividades, recebendo touradas, coroações, festivais, execuções, fogueiras da inquisição e qualquer outro grande evento de massas, já que era capaz de receber cerca de 50 mil pessoas.
Atualmente, as arcadas da Plaza Mayor são ocupadas principalmente por pequenas lojas, diversos restaurantes e muitos turistas, enquanto o centro da praça abriga mesinhas dos restaurantes e, em épocas especiais, grandes eventos.
As lojas com bonequinhas típicas e outras lembrancinhas espanholas, você também encontra na Plaza Mayor.
A Plaza de Toros de Las Ventas, é um dos pontos m importantes da cidade. Durante a temporada de espetáculos, que acontece de maio a setembro, sempre aos domingos, as Corridas de Toros de Madri são realizadas neste local.
Cada corrida geralmente consiste em seis touradas independentes, onde o astro principal não é o touro, e sim o toureiro ou matador, como são conhecidos. Um bom toureiro passa a ser considerado quase como um ídolo nacional, e muitos são lembrados como heróis.
No decorrer de cada tourada o animal é provocado, espetado e quando já está exausto termina sempre da mesma forma: Morto com uma espada enterrada nas costas. Apesar da sanguinolência, a tourada é considerada por aqui não apenas um esporte, mas também uma arte e uma tradição milenar, e por isto é tratada com todas as honras.
A Corrida de Toros é um assunto cada vez mais controvertido, combatida por entidades defensoras dos direitos dos animais, e defendida pelos tradicionalistas, que nelas vêem um evento cultural e artístico centenário.
Para quem admira o futebol espanhol, ainda pode visitar o Estádio do Real Madri, o Santiago Bernabéu, que foi inaugurado em 1947 e é considerado um estádio 5 estrelas, com capacidade para mais de 80.000 torcedores. Para visitá-lo em Madri, basta descer na estação de metro com o mesmo nome Santiago Bernabeu.
O Flamenco é um estilo musical com raízes na região da Andaluzia, bem como nas tradições ciganas e consiste basicamente na apresentação de dançarinos, trajando roupas típicas, acompanhados por guitarras acústicas e ritmo marcado pelas castanholas e palmas. Muito mais do que simplesmente música e dança, nos passos do Flamenco está presente a própria cultura deste povo.
O rítmo, a magia, a sensibilidade,o movimento, a estética, a harmonia espanhola se encontram no espetáculo flamenco. A beleza do sapateado, do som das castanholas, o movimento das mãos e o balanço dos vestidos. É a apresentação da alma espanhola através da dança e da música.
Madri tem uma noite fervilhante, principalmente no verão. Há muitos bares de tapas, tabernas, pubs, restaurantes com mesas ao ar livre , baladas e discotecas. A reputação boêmia de Madri é famosa internacionalmente, como provam Chueca e Lavapiés, áreas moderninhas cheias de bares descolados que ficam lotados até amanhecer.
Hasta luego. (Até logo.)
Hasta la vista. (Até logo.)