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HAMELIN

Postado em outubro 22, 2011

     Situada entre as verdes colinas da região montanhosa do Weser, Hameln, também conhecida como Hamelin.

A arquitetura histórica  de Hamelin foi restaurada , com casas de enxaimel(é uma técnica de construção que consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si em posições horizontais, verticais ou inclinadas, cujos espaços são preenchidos geralmente por pedras, arenito ou tijolos) e fachadas de arenito belíssimas, muitas delas da era do Renascimento.

O centro representativo da cidade antiga fica entre a rua Osterstrasse e o Pferdemarkt, onde ruas estreitas e charmosas, cheias de cafés, bistrôs, agradáveis cervejarias ao ar livre e lojinhas convidam o visitante a passear, descansar e fazer compras, pois os preços são bem convidativos.

Siga a trilha dos ratos: milhares desses bichinhos espalhados pelo pavimento das ruas indicam o caminho para as atrações turísticas da cidade.

A maioria delas, é claro, está ligada à lenda segundo a qual, em 1294, um caçador de ratos que não recebeu seu devido pagamento teria encantado as crianças de Hamelin com sua flauta e as levado para longe da cidade .
 
 
A casa do Flautista de Hamelin, como a lenda ficou conhecida, é uma das maiores e mais bonitas residências renascentistas no centro da cidade, lembrando esse acontecimento. Mas você pode visitar o restaurante da casa sem medo: sua cozinha é considerada muito boa.

 A “Hochzeitshaus” (casa do casamento) também não escapa dos ratos: o jogo de figuras animadas, onde o flautista dá sua voltinha várias vezes ao dia, é uma diversão que vale a pena. E o caçador de ratos é lembrado ainda acusticamente: pontualmente às 9h35min, os sinos da Hochzeitshaus tocam a canção do Flautista de Hamelin; às 11h35min é a vez do hino do Weser.
Todos os domingos, entre meados de maio e meados de setembro, há um teatro ao ar livre, às 12h, encenando a lenda do caçador de ratos: cerca de 80 atores vestindo trajes históricos reproduzem o rapto das crianças de Hameln. O eterno sucesso de público no palco da cidade é o musical “Rats”. Finalmente, a instalação “Tanzende Ratte” (rato dançante), colocada a quase sete metros de altura sobre o Weser, para ninguém deixar de ver, trata o tema de uma forma bem especial: aqui o rato dança levemente conforme o vento, ousado, atrevido e alegre.
Você certamente não encontrará ratos nas belas igrejas da cidade, como a catedral St. Bonifatius, originalmente do século IX e a mais antiga igreja da cidade. Ou a igreja St. Nikolai, também chamada de Marktkirche (igreja do mercado), construída já antes de 1200, ou ainda a igreja Garnisonskirche, uma construção barroca simples, mas maravilhosa, de 1713.

Há muita coisa boa  também para comprar no shopping da fábrica de HefeHof: lojas de produtos orgânicos, uma casa de vinhos, mercados especializados e restaurantes internacionais, e boas lojinhas com preços interessantes, fecham a visita a Hameln  (ou Hamelin) com chave de ouro.

 

Relembrando a história…

O Flautista de Hamelin  é um  conto folclórico , reescrito pela primeira vez pelos  Irmãos Grimm e que narra um desastre incomum acontecido na cidade  de  Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.

 

O Flautista de Hamelin

Irmãos Grimm

 

Há muitos e muitos séculos atrás , na cidade de Hamelin, numa bela manhã seus habitantes encontraram a cidade repleta de ratos famintos, devorando todos os grãos armazenados nos celeiros dos ricos comerciantes do local. Apavoradas muitas pessoas começaram a fugir da cidade, os moradores desesperados reuniram-se e decidiram oferecer uma grande recompensa  a quem acabasse com aquela terrível invasão dos ratos.  Logo surgiu um flautista  a quem ninguém havia visto antes, e lhes disse: “A recompensa será minha. Esta noite não haverá um só rato em Hamelin”.

O flautista pegou então sua flauta e saiu pelas ruas de Hamelin entoando uma linda melodia que encantava os ratos, e fazia com que todos os ratos o seguissem  pelas ruas de Hamelin totalmente hipnotizados pela linda melodia oriunda da flauta.

O flautista seguiu então por uma longa estrada, ao fim desta estrada havia um grande rio; os ratos ao tentar  atravessar o rio para seguir o flautista, acabaram por morrerem afogados.

Assim,  os habitantes de Hamelin se viram livres da odiosa praga de ratos que havia lhes tirado o sossego.

No dia seguinte,  o flautista foi falar com os responsáveis pela cidade , que  fizeram a promessa de entregar um grande recompensa em dinheiro a quem desse fim a todos os ratos. Porém o Conselho da cidade por pura avareza decidiu não pagar ao flautista pela exterminação dos ratos.

 Furioso pela atitude dos avarentos homens do conselho da cidade de Hamelin, o flautista desta vez decide se vingar. Num linda manhã quando todos os habitantes se encontravam na igreja em oração, o flautista começou a tocar a sua flauta e a hipnotizar todas as crianças da cidade, levando-as para uma caverna e aprisionando-as para sempre lá.

Nunca mais as crianças apareceram e a cidade de Hamelin ficou triste, silenciosa e por  mais que se procure lá nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.

 

 

 

 

 

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